O ex-diretor do presídio Anastácio das Neves, em Santa Isabel do Pará,
nordeste do estado, afastado do cargo por suspeita de irregularidades,
garante que não permitiu a série de regalias para detentos dentro da
casa penal. Ele foi afastado do cargo na última terça-feira (13),
após investigações flagrarem detentos com diversas regalias, como tv a
cabo, festas com bebidas alcoólicas e saídas recorrentes do presídio sem
qualquer justificativa.
O coronel Robson Wilson dos Santos vai responder a um Processo
Administrativo Disciplinar (PAD) e explica que não foi informado pelos
chefes de plantão do presídio sobre nenhuma das irregularidades
apontadas pela corregedoria da Superintendência do Sistema Penitenciário
do Estado (Susipe).
Segundo ele, a antena parabólica flagradas estava ligada a uma
televisor na sala dele; as visitas de amigos dos dententos não eram
ilegais e ele desconhece o consumo de bebidas alcoólicas no presídio.
O coronel também afirmou que nenhum preso tinha as chaves da sala dele e
de nenhuma outra da casa penal. Robson ainda garantiu que não concedeu
nenhum benefício ao soldado Rosevan Moraes de Almeida, condenado a 120
anos de prisão pela morte de seis adolescentes nos distrito de Icoaraci,
em Belém, no ano de 2011.
“O Rosivan nunca saiu da casa penal. O rosivan saiu duas vezes na minha
gestão durante ao ano e ele foi escoltado pelo Batalhão de Operações
Especiais e isso está no livro. Em outra situação ele saiu para uma
visita com o Batalhão de Policia Tática, fortemente armado.
Eu não tenho um documento que prove que eu tomei conhecimento e deixei
de tomar as providências cabíveis ou prevariquei na minha atividade como
diretor", afirma.
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